domingo, 15 de abril de 2012

Poesia


O futuro, o passado e o presente.

O futuro virá
E várias coisas trará!
Coisas boas ou más,
Isso dependerá!

O passado por aqui passou,
E tudo isso levou!
Será que algo restou,
Algo que não me interessou?

O presente está aqui,
Mesmo ao pé de mim!
O que agora acontecer,
Será para sempre o meu dever! 
Teresa Soromenho



Chopin...
Notas por todo o lado:
A correr e a saltar.
Com música para ouvir
E o piano a tocar.

Os violinos acompanham,
Música alegre ouvimos cantar.
Enquanto nós decidimos,
As outras pessoas já estão a dançar!
Sara Tribuna 




 Chopin...


Lá estava eu sentado,
Como que a soprar,
Quando fiquei pasmado
Com o que vi passar.

Era bela como uma margarida
E tinha passos de balão.
Foi amor à primeira vista
Que eu até caí para o chão!

Quando a deixei passar
Já ela estava longe.
Tão triste que fiquei!
Nem consegui acreditar!

Fui para casa a chorar
Com lágrimas no rosto.
Mas, de repente, vi passar
A senhora de encantar.

E fui vê-la mais de perto
E vi que tinha razão,
Era aquele sentimento
Que alegra o coração!
 Marta Inocêncio






Se tu visses o que eu vi…

Se tu visses o que eu vi
Uma lagarta de gravata
A escrever uma carta
Para a sua amiga Barata!

Se tu visses o que eu vi
Um cão a encher um balão
Ao pé de um grande portão
A brincar com um pião!

Se tu visses o que eu vi
Uma formiga de caracóis
Na cozinha a fritar rissóis e
A cantar em si bemóis!

Se tu visses o que eu vi
Um elefante exuberante
Com uma pele escaldante
A comer um gelado gigante!

Se tu visses o que eu vi
Um peixe a fumar
No azul do alto mar
E uma gaivota a brincar!

Se tu visses o que eu vi
Não irias acreditar,
Pois eu só vejo coisas
Que ninguém consegue imaginar!
Marta Inocêncio




O quão difícil é adormecer!

E quantas vezes já deitado
E sem sono, ainda acordado
E me ponho a imaginar:
E quantos carneirinhos mais podem contar?

Mal me surgiu ler
Mal me levantei
Mal me cansei
Mal despertei.

De ler já farto,
De contar também!
De escrever, decidi e experimentei.

Sem saber como
Sem pensar
Sem sono acabei por ficar.
 Francisco Alves




A Língua Portuguesa

Livros, não param de chegar
Estão sempre a inventar
Maneiras de nos fascinar!

Palavras, nunca vão acabar
Parece que estavam num bolso
Que acabou por se rasgar.

Letras, tantas maneiras de as misturar
Estão sempre a saltitar
Que acabam por chocar.
 Francisco Alves




Água

E se controlássemos o mundo?
Logo tínhamos de viver miseráveis.
Com pessoas a morrerem à fome e à sede!
E nós, saudáveis, devemos ajudar.

Porque não ajudamos o mundo?
Pois ele precisa de nós.
Quando ficarmos sem água,
Como sobreviveremos?

Perante isto já te preocupas, não é?
Por isso, pensa antes de agir,
Pois sem água não és nada!

Com água vives saudável!
As pessoas vivem bem!
Por isso tens de poupar água!!!
Manuel Botelho 



Um macaco


Um macaco da gravata
A descascar uma batata.

Um macaco a conversar
E os animais a brincar.

Um macaco a correr descalço
Atrás de um sapato falso.

Um macaco a gritar
Num congelador a fritar.

Um macaco escaldado
Com um pé congelado.

Um macaco a flutuar
Na internet a navegar.

Um macaco a estudar
Para da negativa se safar.

Um macaco aleijado
Num hospital internado.

Um macaco a sorrir
Enquanto vê uma formiga a partir.

Catarina Gameiro 



Se tu visses o que eu vi

Se tu visses o que eu vi
No jardim de Belém
Uma minhoca a cantar,
E um cão a jogar ao quem é quem.

Se tu visses o que eu vi
Na serra da estrela
Um gato a fazer ski
E uma formiga a achar-se bela.

Se tu visses o que eu vi
Ias ficar de boca aberta
Uma girafa vestida de Batman
E um leão de braguilha aberta.
 Manuel Botelho de Sousa

 


Ver o fundo
não é ver o fim
mas sim o fim
do que podes olhar.
Mas quando vês um fundo
tenta aprofundar
e não te deixes enganar
pelos que te querem parar
nem pelos fundos falsos
que te querem impor.
Não te deixes levar
pelo que os outros querem.
És livre de pensar,
és livre de praticar o que queres.
Não faças de ti o que os outros desejam que sejas,
Mas faz de ti o que tu desejas ser.
 Francisco Alves   6ºC

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